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Hoje com aumento da inflação, com liberação dos preços administrados pelo governo; eletricidade, combustíveis. O Caixa das empresas em geral está deficitário. Os administradores estão na busca de redução de custos. Infelizmente, há a redução da produção, e dispensa de pessoal.

O aumento dos pedidos de recuperação judicial. Conforme noticia do Jornal do Comercio abaixo:

“Pedidos de recuperação judicial crescem 40% em 2015

Número de falências foi ainda maior, com elevação de 52% no primeiro semestre

Marina Schmidt

As recentes dificuldades econômicas enfrentadas pelas empresas brasileiras têm levado para o Judiciário um número cada vez maior de processos de recuperação judicial. Somente no primeiro semestre deste ano, foram 420 pedidos, em todo o País, contra 305 registrados no mesmo período do ano passado, uma alta de quase 40%, segundo levantamento feito pelo Instituto Nacional de Recuperação Empresarial (Inre) e antecipado com exclusividade para o Jornal do Comércio? Os dados do semestre serão consolidados até o final deste mês e devem apresentar um pequeno acréscimo no número de casos.”

Outro custo atacado pelos administradores é o custo financeiro. O valor pago em taxas bancárias e na captação de dinheiro no mercado. Sendo mais relevante o último, pois há diversas armadilhas no financeiro bancários que deve ser observado, pelo ponto de vista econômico/financeiro e também jurídico. Os empresários por muito não sabem, mas pagam demais, os valores injustos, embora tenham estes contratos um “verniz” de legalidade.

Não podemos dizer aqui que todos os contratos bancários são ilegais, mas os responsáveis pela gestão financeira, devem ter atenção máxima, quanto aos valores pagos nas parcelas, referente a amortização, juros e taxas cobradas.

Há a possibilidade de revisão dos contratos bancários, pois há ilegalidades nos mesmo, que traz grandes prejuízos para aos empresários. Há exaustão dos recursos financeiros transferidos para os bancos, cada vez mais lucrativos, em contrapartidas de empresas empobrecidas.

As empresas “quebram”, não só pela baixa lucratividade, mas pelo fluxo de caixa negativo, em dito popular “a falta de dinheiro para pagar as contas e fornecedores”.

As empresas sem saída estão recorrendo ao judiciário para promover acordo para os pagamentos de suas dividas. Porém a solução pode estar em rever seus custos, vislumbrar novas oportunidades. A redução de pessoal trará custos com a dispensa sem justa causa. A menor produção, trará menor nível de venda, consequentemente menos dinheiro em caixa.

As revisões dos seus custos financeiros com a revisão de seus contratos podem trazer “surpresas” com redução de suas dividas bancárias. Em quaisquer produtos bancários podem ter seus contratos revistos.

Publicado no site Site JusBrasil em 05/11/2014.